quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Análise da Revista Capricho impressa e digital

Análise da publicação impressa:

A revista Capricho é brasileira e é publicada quinzenalmente pela Editora Abril e direcionada ao público adolescente feminino entre 12 a 16 anos de classe média alta, hoje são 17 milhões de adolescentes do sexo feminino no Brasil. A revista busca passar informações sobre assuntos sociais e polêmicos, com versões bilaterais para que tal público possa criar a sua própria opinião do tema abordado.
A adolescência é um momento de criar sua própria identidade, geralmente pra as meninas é uma fase de dúvidas, conflitos e de se relacionar com o sexo oposto. As características do adolescente são: inquietação, imaginação fértil, curiosidade sobre o futuro, menos respeito pelo passado e não gosta de regras.
A revista sofreu várias alterações ao longo dos anos, desde o projeto gráfico até o público alvo, atualmente a revista impressa tem o formato de 20,2cm X 26,6cm com papel tipo Couchê, 130g para a capa e Lwc 57g pra o miolo.
A revista analisada possui 108 páginas, sendo 42 só de publicidade, a capa é formada por dois triângulos, a imagem da banda Hori é o que mais chama atenção na capa, depois o olhar se direciona ao logo da Capricho, depois ao lado esquerdo com as chamadas curtas e finalmente ao lado direito também com chamadas curtas.
No corpo das publicações são utilizadas 3 colunas sendo que somente na seção signos muda-se para 4 colunas, a distribuição das colunas são para melhor adequadação da arte, o branco entre elas são de 5mm, todo o texto é alinhado à esquerda por ser uma revista com linguagem mais informal. Nas páginas para diferenciar uma matéria de outra se utiliza bordas entre colunas, essas bordas são em formato de desenhos assim como outros elementos visuais espalhados ao longo da revista como: raio, pássaros, diamantes, flores, estrelas e outros, parecendo rabiscos feitos a mão, elementos que as adolescentes usam em seus diários.
A revista assim como o site utiliza-se de muitas imagens e infográficos, pois em uma pesquisa feita de Projetos Editorias, foi analisado que ilustrações e infográficos têm 80% de atenção, fotografias 70% e o texto de 25%, as imagens não obedecem às margens por ser uma revista informal e por as adolescentes não serem habituadas as padronizações.
Como formas de diferenciação de categoria são utilizadas cartolas, cada cartola possui cores especificas para ajudar a leitora a identificar a mudança de seções, elas têm formas de balão, somente na seção de beleza o formato muda para orlas, porque a seção de beleza é a que mais possui paginas, pois há uma necessidade de ajudar o leitor entender que são diversas reportagens sobre a mesma seção.
Por estarem em uma fase de intensas descobertas, as adolescentes buscam assuntos que as interessem e visa atender as suas necessidades, a revista Capricho busca abordar esses assuntos como, por exemplo: "Você consegue falar sobre sexo com sua mãe?", o que é para maioria das meninas uma grande dificuldade em abordar esse assunto com os pais.
Na revista do dia 12 de setembro de 2010 foram abordadas as seguintes seções: famosos, beleza, moda, momento você e diversão, as seções especulavam assuntos sobre sexo, alimentação, roupas do cotidiano e de festas, namoro, música e um espaço reservado para as leitoras participarem da revista dando sugestões e contando um pouco do seu dia-a-dia, a revista busca essa interatividade visto que hoje a necessidade de participação do público é constante, tanto na produção de produtos/serviços e também propaganda, um grande exemplo disso são os vídeos no Youtube. Sempre há uma matéria especial, e sempre é sobre algum ídolo do momento, nessa edição aparece uma banda pop rock que está em grande sucesso, a banda Hori, onde um dos seus integrantes é o ator e cantor Fiuk, Bernardo da novela teen Malhação, da Rede Globo de Televisão
A revista utiliza fonte com serifa pela legibilidade e também sem serifas para ter um estilo moderno e criar um contraste entre as duas, os títulos estão em tamanho 16, subtítulo em 10 e o corpo do texto em tamanho 8. Todos os títulos estão com peso bold para aumentar a estética visual, subtítulos em peso regular e o texto em peso light criando um contraste entre as três tipografias facilitando a identificação de cada um.
Dificilmente a revista utiliza letras em caixa alta porque uma palavra inteira dificulta a leitura, só em alguns casos existe essa opção de formato para criar um destaque maior. Os títulos estão inclinados à direita em contraste com o corpo do texto que está na direção horizontal. Os títulos possuem sempre a mesma cor para unificar a revista, porém os subtítulos possuem cores diferentes para cada seção conforme suas cartolas, então a revista utiliza do contraste para facilitar a identificação das mudanças de seções e criar atrativos visuais para cada página criando uma hierarquia organizacional e ao mesmo tempo a repetição para identificar através das cores das cartolas, qual o tema abordado.
A publicidade ocupa uma ou até duas páginas inteiras da revista e os produtos e serviços são destinados ao público jovem feminino, algumas reportagens ao longo da revista são em conjunto com publicidades, a imagem são sempre de artistas conhecidos ou modelos jovens.
A cor predominante na revista é a rosa choque em alto índice de cromaticidade, a cor rosa é de grande influência no público feminino, pois o Brasil culturalmente associa a cor rosa às garotas, a razão disto é que antigamente atribuia-se a cor rosa aos lábios carnudos das mulheres, a cor rosa transmite delicadeza, simboliza ao amor e a paz feminina em tons claros e atrevimento sedutor em tons escuros, influência também dos pais que desde o nascimento escolhe a cor rosa para roupa, cor do quarto, e de todos acessórios para as meninas e azul para os meninos, influência também da mídia que induz o espectador a cor rosa como algo de luxo, de "patricinha".
            Na revista analisada, a capa está com o fundo preto em contraste com cores rosa, o que sempre predomina é a cor rosa, o fundo muda de acordo com a imagem, buscando sempre o maior contraste. As cores da capa se repetem ao longo da revista como: fundo de página, tipografia, imagens, elementos visuais, cartolas e outros. No conteúdo a cor é clara para facilitar a leitura, porém no especial da revista o fundo é preto e a tipografia é rosa choque, repetição das cores da capa.

Análise da publicação online:


No layout do topo há informações sobre o evento “NoCapricho” com shows de bandas pop rock que estão fazendo sucesso ultimamente, o fundo principal é rosa uma cor símbolo do sexo feminino em contraste com a tipografia preta e o conteúdo está no fundo branco para facilitar a leitura, o menu principal está com a tipografia em caixa alta e em um tom cinza diferente do menu secundário que está em cinza grafite e com letras em caixa baixa para facilitar a identificação do menu principal, a tipografia no corpo do site não tem serifas e está alinhado a esquerda por ser uma revista online informal que utiliza a linguagem do público alvo, utiliza-se fonte do tamanho 16 com peso bold para os títulos, e tamanho 14 para o texto.
A estrutura está dividida em cinco colunas, a ultima em tamanho maior destacando a TV Capricho e a publicidade e criando também um contraste entre as colunas, é utilizado também cartolas em formatos de balões na pagina inicial para diferenciar temas.
Assim como a revista são abordadas seções sobre: moda, famosos, diversão, comportamento, porém existem mais matérias e grande interatividade através das enquetes, blogs, testes, TV capricho e fotos e links para redes sociais.
No topo há um destaque para a República Capricho um lugar com cinco ambientes que são o ateliê, quarto, piscina, sala e banheiro cada um deles representa um tema como, por exemplo: ateliê representa você fashion, quarto é amo/odeio, sala é ranking dos sites, piscinas é combinação de signos e banheiro é qual seu sonho. Essa república foi criada para que as leitoras tenham um espaço onde possam se conhecer e expressar suas opiniões sobre assuntos diversos. As cores da República se misturam dando um contraste com cada parte dos temas da casa, cores que se repetem também ao longo da revista.

Comparação das mídias:


A revista online possui mais informações e conteúdo e é mais detalhado que a revista, além de ter mais interatividade com o público, isso porque o seu público alvo se concentra no mundo virtual, a tipografia é diferente, enquanto na revista tem serifas para criar legibilidade, no site a fonte não é serifada pelo mesmo motivo, uma fonte com serifa na revista online prejudicaria a visibilidade. A diagramação da revista online é mais padronizada do que a da revista impressa.
Tanto a revista online quanto a impressa possuem os mesmos elementos visuais, como as cartolas em formas de balões, as mesmas seções com a diferença que a revista online aborda seções secundárias mais seguindo o mesmo padrão de conteúdo, as cores predominantes são rosa, o alinhamento também é à esquerda, o contraste de cores, peso são iguais mudando somente a direção, a revista impressa utiliza nos títulos o recurso de direção inclinada à direita, a revista online somente na direção horizontal, a uma necessidade de utilizar elementos iguais nas duas revistas para fixar a identidade visual.
A revista impressa utiliza-se linguagem do próprio público como a seção: diz ai, hoje as pessoas sentem a necessidade de participação em criação de propagandas, produtos e serviços, isso é visto como exemplo no Youtube, as pessoas estão sempre criando vídeos para se divulgarem, com isso a Capricho tem um espaço dedicado as leitoras Teen, a utilização de elementos visuais que recordam diários de adolescentes, infográficos para facilitar a compreensão das leitoras e estimulá-las a leitura
A utilização de modelos jovens, conteúdos polêmicos e que estão no circulo das adolescentes. A revista online se apropria não só dos mesmos recursos de criatividade da revista impressa, mas também de redes sociais, a interatividade é muito maior devido aos recursos virtuais.
                                                                                                                                                                        Agência Eagle


Entrevista: O outro, o Mesmo- Alteridades em jogos poéticos 09/09/2010 as 19hs.


Carlos Teixeira reflete em sua produção sobre os vazios e os espaços que não se inserem nos usos urbanos. Em O outro, o mesmo, ele propõe um labirinto móvel, adequável, reconfigurável e sujeito às necessidades das performances que ali se realizarão. As estruturas do terreiro são “cacos-carros”, feitos de papelão prensado sobre rodas, negociáveis e não-hierárquicos, que se apresentarão como uma espécie de jogo entre performance e espaço, entre protagonista e público. Nessa entrevista, Teixeira fala sobre suas referências, sobre o entrelaçamento deste projeto com outras obras suas, as transformações de vazios e suas expectativas em relação às mudanças que serão equacionadas em O outro, o mesmo.
“O outro, o mesmo” é título de um poema de Jorge Luis Borges. Você apontaria alguma referência originada deste universo para a criação do terreiro?
Carlos Teixeira: Acho francamente que cheguei ao desenho de maneira intuitiva e sem uma referência mais clara. Reli “O Outro” (em O Livro de Areia) e “Borges e eu” (em O Fazedor), de Jorge Luis Borges, mas fazer qualquer ligação entre esses textos e o terreiro seria uma coisa meio forçada. Esses dois textos falam sobre a relação entre um Borges autor e um Borges leitor (Borges e eu), e um Borges jovem e um Borges velho (O Outro). Num terreiro, “o outro” e “o mesmo” tendem a se igualar; as diferenças entre os dois passam a ser cada vez menos precisas. É essa relação compreensiva e reconciliadora com “o outro” que ele denuncia; a ausência de um conflito com “o outro” sendo resultado de uma lógica excessivamente humanista, racional e moderna – uma ausência associada a uma suicida ausência de anticorpos (que só seriam provocados pelo conflito com o Outro). Mas esse “outro” como uma “estratégia fatal”, de Baudrillard, não tem muito ver com “o outro” desse terreiro, já que ele mesmo associa a capacidade de absorção da cultura brasileira (que, segundo ele, devora a cultura branca) à educação, aos rituais, ao irracional. “O outro” e “o mesmo”, então, estariam relacionados e misturados pela voracidade e pela violência; não pela antropologia ou por meio de dispositivos legais.
Buscando uma referência um pouco mais prática: o espaço para ficção e performance que projetei para a exposição no Victoria & Albert Museum tem semelhanças com o terreiro, porque ambos foram imaginados como espaços para eventos e espetáculos, e ambos procuram convidar os artistas das artes cênicas a usá-los como um ponto de partida para um novo trabalho.
No caso do terreiro, acho que a forma disforme dos “carros-cacos” (ou qualquer outro nome) remete à idéia de um pátio informal e miscigenado. Quando definida uma arena em planta, o desenho dos carros parece primitivo e antropomórfico. E embora só exista na abstração de um desenho e não no espaço, essa figura confirma a idéia de terreiro.
Qual a importância das imagens de Belo Horizonte que você inseriu na primeira apresentação de seu projeto para o terreiro O outro, o mesmo?CT: Aquelas imagens me fizeram pensar sobre a relação entre as “áreas de estar” (os casulos) e o espaço amebóide. Quando dispostos em arena, os casulos podem ser vistos como o local externo à arena. Porém, as pessoas abrigadas nos casulos poderiam também assistir aos espetáculos, se eu desenhasse algumas aberturas nas paredes curvas que definem a arena. Mas depois achei melhor manter a integridade das paredes e deixá-las sem essas janelas. A foto usada no projeto para o terreiro mostra um prédio de apartamentos (à esquerda da foto) que fica nos fundos das palafitas do projeto “Amnésias Topográficas”, cujas varandas foram usadas como “camarotes” para assistir à peça “Nômades”. Para mim, foi surpreendente essa aproximação entre a vida privada dos vizinhos e o espetáculo das palafitas, daí essa analogia entre os casulos e a arena.   
Em que medida seus projetos e pesquisas, que lidam com o espaço urbano - sobretudo a intervenção “Amnésias Topográficas” no bairro do Buritis em Belo Horizonte - informam sobre sua resposta para pensar em uma obra artística que é também um espaço e atende a um programa arquitetônico?
CT: Acho que o programa, muito mais que o espaço, pode ser visto como o que descola a arquitetura das outras artes, mesmo que esse descolamento seja uma coisa bem pouco precisa. Talvez seja isso o que me permita ver a âncora da arquitetura como uma coisa mais leve e que me possibilita trabalhar com mais liberdade entre os limites das artes cênicas, artes plásticas e arquitetura. 
A mobilidade das partes que compõem o terreiro lhe parece uma forma de compartilhar a configuração espacial do espaço que projetou? 
CT: Sim. Existe uma disposição que podemos chamar de formal, como a arena amebóide; mas ela é apenas uma entre inúmeras outras possibilidades de arranjo das partes.
Tendo em vista que o terreiro será utilizado para performances, danças e teatro, você acredita que essas atividades poderiam reestruturar o espaço sem alterar a disposição do terreiro? Ou você acha que a composição proposta pode ser condicionante para as ocupações que ali acontecem?CT: O outro, o mesmo pode ser inicialmente entendido como um terreiro que define um vazio para eventos. Mas ele também é uma dúzia de estilhaços que nada lembram a arena; são “cacos-carros” como fragmentos de uma forma perdida, de uma organização que é apenas uma entre outras organizações possíveis e imprevisíveis. Então o ponto de partida do projeto é um espaço que condicione o evento, mas esse espaço pode também ser destruído e re-imaginado a critério dos diretores e coreógrafos ou dos próprios visitantes da Bienal.
Quais as suas expectativas quanto às qualidades específicas do espaço interior de seu terreiro em relação ao espaço expositivo da 29a Bienal?
CT: Espero que o terreiro seja muito usado, muito modificado, muito movimentado e que ele traduza esse uso, essas mudanças e esses movimentos no final da exposição.


Fonte:http://www.29bienal.org.br/FBSP/pt/29Bienal/29Bienal/Paginas/default.aspx
            
                                                              Agência Eagle              
29ª Bienal de Artes



A 29ª Bienal de São Paulo está ancorada na ideia de que é impossível separar a arte da política. Essa impossibilidade se expressa no fato de que a arte, por meios que lhes são próprios, é capaz de interromper as coordenadas sensoriais com que entendemos e habitamos o mundo, inserindo nele temas e atitudes que ali não cabiam e tornando-o, assim, diferente e mais largo.
A eleição desse princípio organizador do projeto curatorial se justifica por duas principais razões. Em primeiro lugar, por viver-se em um mundo de conflitos diversos, onde paradigmas de sociabilidade são o tempo inteiro questionados, e no qual a arte se afirma como meio privilegiado de apreensão e simultânea reinvenção da realidade. Em segundo lugar, por ter sido tão extenso esse movimento de aproximação entre arte e política nas duas últimas décadas, se faz necessário, novamente, destacar a singularidade da primeira em relação à segunda, por vezes confundidas ao ponto da indistinção.
É nesse sentido que o título dado à exposição, “Há sempre um copo de mar para um homem navegar" – verso do poeta Jorge de Lima tomado emprestado de sua obra maior, Invenção de Orfeu (1952) –, sintetiza o que se busca com a próxima edição da Bienal de São Paulo: afirmar que a dimensão utópica da arte está contida nela mesma, e não no que está fora ou além dela. É nesse “copo de mar” – ou nesse infinito próximo que os artistas teimam em produzir – que, de fato, está a potência de seguir adiante, a despeito de tudo o mais; a potência de seguir adiante, como diz o poeta, “mesmo sem naus e sem rumos / mesmo sem vagas e areias”.
Por ser um espaço de reverberação desse compromisso em muitas de suas formas, a mostra vai pôr seus visitantes em contato com maneiras de pensar e habitar o mundo para além dos consensos que o organizam e que o tornam ainda lugar pequeno, onde nem tudo ou todos cabem. Vai pôr seus visitantes em contato com a política da arte.
A 29ª Bienal de São Paulo pretende ser, assim, simultaneamente, uma celebração do fazer artístico e uma afirmação de sua responsabilidade perante a vida; momento de desconcerto dos sentidos e, ao mesmo tempo, de geração de conhecimento que não se encontra em nenhuma outra parte. Pretende, por tudo isso, envolver o público na experiência sensível que a trama das obras expostas promove, e também na capacidade destas de refletir criticamente o mundo em que estão inscritas. Enfim, oferecer exemplos de como a arte tece, entranhada nela mesma, uma política.

Equipe Curatorial
Com curadoria de Moacir dos Anjos e Agnaldo Farias, a 29ª Bienal de São Paulo conta, ainda, com um grupo de curadores convidados de procedências diversas, os quais contribuem para que o projeto tenha amplitude e densidade compatível com a vocação internacional que a instituição possui desde sua origem, são eles: Fernando Alvim (Angola), Rina Carvajal (Venezuela / Estados Unidos), Yuko Hasegawa (Japão), Sarat Maharaj (África do Sul / Reino Unido) e Chus Martinez (Espanha).

Visitação
Previsão de 1 Milhão de pessoas (contra 125mil em 2008)

Antescentes
A Bienal 2010 invoa o tema, na organização, na curatoria, na comunicação e nas estratégias. Tenta recuperar a imagem da Fundação Bienal de São Paulo da crise de 2008, quando a mostra atraiu apenas 125mil pessoas e ficou conhecida como a Bienal do Vazio, com agressão e prisão a jovens pixadores.

Mostra
A exposição contará com cerca de 160 artistas de diversas partes do mundo, sem tomar a origem territorial como valor de seleção.

Agência Eagle